Micaretas, chopadas, boates, festinhas da faculdade, etc., onde o clima é de "pegação"; encontramos um grande teatro da vida.Homens sendo humilhados, mulheres desvirtuando valores. O ego que não cabe numa carteira ou numa bolsa, homens fortinhos e mulheres mal educadas. A falsidade e frustração em forma de um sorriso vazio.

Espero que um dia o ser humano tome consciência do quão idiota se torna em certas ocasiões.

É realmente complicado tentar algo em uma balada, muitas mulheres não dão ao trabalho de responder um "oi" de um homem, mesmo o mais educado acaba sendo humilhado. Talvez a culpa esteja na música muito alta ou talvez a culpa seja de alguns que se dizem homens.

Estes falsos homens, caçam, perseguem, contabilizam as mulheres como “trocados” na mesa ao fim do expediente. Sem saber, seu real valor, as colocam no bolso no simples intuito de alívio físico e social, assumindo papéis que os convém nesse patético ato teatral.

Algo interessante é o lado animal do ser humano, enquanto há vários homens em grupos andando a "caça", por outro lado há várias mulheres juntas gritando, berrando, esperneando por alguns machos destacados como: pagodeiros, “playboys” e dançarinos.

Você está feliz, e quer se deprimir? É fácil, vai pra balada. O pior é o jogo de atrair e repelir onde lançam um belo sorriso para a vítima e assim que a mesma se aproxima o repelem com certo sadismo.

Entretanto, as mulheres do escritório passaram a tarde reclamando que não tiveram nenhum encontro nas últimas duas semanas. E aqui está você, a seis meses do seu último encontro e uma semana desde a última vez que pediu a uma mulher para lhe insultar novamente.

Com auxílio de uma máscara social, você bota um sorriso na sua cara, troca olhares com mais uma e a convida pra dançar. Depois de receber o já conhecido olhar de desdém, fica mais difícil manter sorriso, enquanto você a escuta dizer "dá pra imaginar que aquele cara queria ficar comigo?" "Coitado", "sem noção ele", ou um apenas "hahahahaahaha".

Mais um sábado, mais um insulto. Mulheres provocantemente vestidas se exibem para uns poucos sortudos, ao mesmo tempo em que competem para ver qual delas dá mais foras. É divertido magoar o ego alheio.

A noite está acabando e, à sua volta, você vê vários atores sozinhos, mais homens do que mulheres, tristemente sentados ou bêbados em suas cadeiras, com a cara apoiada nas mãos. Não é lá uma visão muito reconfortante.

As poucas mulheres sozinhas conversam alegremente com suas amigas, outras fazem planos ou dizem que nunca mais voltam e já algumas de coração negro, regozijam da miséria masculina.

Homem, bancando todo seu vigor físico e hormonal, se mantém determinado a encontrar alguém pelo simples fato de uma "boa fod*". Para uma mente pensante, é um homicídio ao vivo e a cores de sentimento. Consigo vão julgamento, raiva, ódio e fica a simples e velha companheira tristeza. Para outros é tudo ou nada, só sobraram a "lixaiada", o mulherio bem abaixo do seu nível cultural, e pronto você vai ter que apelar.

O mais engaçado que as respostas nunca mudam. Ao se aproximar de uma delas, sem menos ao falar já recebe um "tenho namorado". A rapidez e a frieza da resposta te dão um arrepio na espinha, e você se pergunta como as mulheres podem ser tão cruéis.


Homens fechados, com expressões pétreas têm uma coisa em comum: foram todos emocionalmente abusados por mulheres. Não suas mães ou avós, mas por mulheres da sua idade, suas supostas parceiras e namoradas. E alguns deles querem vingança pelos joguinhos das mulheres.

Enfim, baladas para alguém que pense é que nem cassino teatral; você vê os atores, mas não faz parte do espetáculo, máquinas de caça-níquel, máscaras e fantasias num alto jogo de apostas, e no fim, quando as cortinas se fecham, você perdeu respeito, tempo, valores e ficou junto a você o mau sentimento de ódio e revolta, quando apenas são tranqüilizados quando você está na sua cama , em seu ato final, finalizando ao se cobrir de lágrimas e tristeza.