Fútil.

By BrokenSoul



Ah... como eram bons os tempos de infância. Assistir desenhos animados pela manhã, brincar no playground da escola... Sem nenhuma preocupação ou stress. Bons tempos. Mas o tempo não permite duas infâncias, então só o que resta são as lembranças. Bom, vamos parar com esse papinho clichê. Hoje, dia 16 de fevereiro, segunda-feira, começo de semana. Um dia de trabalho comum, mas como sempre, acontece alguma coisa feia demais para passar desapercebida pelos meus olhos e eu deixar de postar no blog. Na empresa onde trabalho, temos disponíveis ônibus fretados para voltar para casa, assim como para ir ao trabalho também. Voltando hoje para casa, com o fone no ouvido para evitar ouvir besteira dos outros, eis que presenciei uma cena um tanto lastimável. Pode parecer um exagero depois de eu contar, mas ao meu ver foi intrigante. Uma pessoa que eu desconheço (trabalha na fábrica), estava sentado ao lado de uma outra pessoa. Até então o ônibus estava lotado, pois os passageiros preferem sentar num banco sozinho, assim como eu. E tempo passa, e na primeira oportunidade de um banco vago, ZAP! lá estava o rapaz, tinha se mudado de lugar. Normal? Talvez. A não ser pelo fato de que o seu "companheiro de banco" fosse um rapaz com um problema físico na fala, desses tipos que os fúteis não gostam de acompanhar. Talvez eu esteja exagerando mesmo, afinal, eu não sei o que o rapaz estava pensando. Mas, analisando a personalidade de todas as pessoas que presencio, eu prefiro não ser otimista. Eu cansei de entender as pessoas. O seu modo de agir, sempre previsível e o mais idiota possível. Querendo modelar todos a sua volta, agora o motivo eu não sei. Um exemplo disso é que pessoas na empresa me viram fumando. Até então me achavam um "menino exemplar". Agora muitos mudaram comigo. Isso porque são muito poucos os que sabem.

Pelo menos eu ainda tenho com quem contar, e isso já é o suficiente.

"There is no more hope, there are no dreams..."
 

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